domingo, 21 de agosto de 2016

Do tudo ao nada

É claro que vejo.
É claro o que vejo.
Achas mesmo que não sei?!
Ainda fico nessa estúpida tolice de prestar a atenção em (quase tudo), sofrer com (boa) parte do que experiencio, te amar por tudo, te odiar por tudo.
Achas mesmo que não sinto?!
É sério isso?
Limbo, corda bamba, não saber (ainda que fazendo). Tudo ainda sinto. Tudo ainda dói. Tudo ainda quero. De (quase) tudo ainda sei.
Eu só queria que aleatória ou casualmente a gente pudesse se comunicar. Pelo menos por uns instantes. Estou cansada dos papéis que escrevestes para mim. Exausta dos que escrevi. Tentando (re)escrever, (re)significar...
E só pra que se faça registro:
Eu só não sei sobre o que me é completamente velado. Mas eu só não sinto o que definitivamente não conheço, sobre o que não sei nem vestígios. Não se iluda, querida. Eu ainda te amo.

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