Talvez tenha sido disso que eu sempre fugi. Essa dor que sempre evitei. Não consigo deixar de me perceber covarde, apesar de ser comigo.
A senhora catadora de latinha que saiu sem saber se era bem vinda. Talvez sabendo que não era.
O senhor bêbado, vigiado e escarneado.
O rapaz do eixo, jogado violentamente ao chão.
Perdi a cor de quantas vezes nada fiz.
E continuo preta.