Ê nêga,
dois pra lá, dois pra cá e a bambeira nas pernas
gingado, sapateado, xêro no cangote...
Cuidado!
Cuidado com o perigo do cheiro e do sabor
com a fala doce e a escuta atenta de força, de fé, de paz violenta...
ê nêga, o que é isso heim?
Esse febril corpo trêmulo, firme, forte e ingênuo e as sensações...
ah...
nêga nêga.
Vai com calma que de passo travado a vida já chega
E esse sorriso escorrega e derrete quinemzim mantêga
Suas mil facetas, os dramas as tretas, toda a magia que diva em seus pés
Vai com cuidado, nêga
Que já é sempre bem vinda
não precisa de sufoco...
pode entrar!
(e traz a base)
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