sábado, 8 de junho de 2013

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Tô tão frenética hoje.
Histérica.
Rindo da minha inércia pecaminosa.
Rindo da minha inércia que tortura com requintes de crueldade minha consciência.
Rindo do meu sono amanhã.
Rindo.
E observando o desespero daqueles que se frustram
Daqueles que estão decepcionados
Daqueles que não seguem seus sonhos por barreiras familiares
Daqueles que não tem tempo, nem pra perder, nem pra aproveitar.
Rindo.
Rindo esse riso triste que rasga minhas vísceras de tão vazio.
Rindo.
Gastando meus músculos, ossos e articulações com nadas.
Gastando minhas vísceras com doses miseráveis de prazeres insignificantes.
Inércia.
De vez em quando saio da rotina e me alivio com o que me disseram ser bom.
De vez em quando saio da rotina e me alivio com o que eu acho que penso ser bom.
De vez em quando saio da rotina e me alivio com o que eu sinto ser bom.
E gozo.

E rio.

e foda-se

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