domingo, 9 de setembro de 2012

Blá blá blá sobre o amor

Se tem uma coisa em que eu acredito, é no amor. Boto muita fé nesse... nessa...
É engraçado acreditar em algo tão indefinido.
Indefinido, misterioso, forte, poderoso, intenso...
Quiçá umas das mais difíceis explicações existentes.
Mas pra que racionalizar tanto quando se trata de um mistério que só se é sentido e nem sequer é preciso de todos os sentidos para tal? E ainda sim todos são atingidos quando se sente o danadinho.

Algo em que eu deposito meu respeito é no tempo. 
Não no cronômetro ou no relógio ou na pressa, no tempo.
Outra indefinição avassaladora.
Incontrolável, controladora, necessária e fluídica.

Olha só que coisa incrível criamos ao unirmos duas indefinições poderosas.
Amável monstro.
Indestrutível força.
Incontrolável imensidão.
.
.
.

Palavras são tão inúteis nesses momentos, coitadas.

Só sei que é exatamente por isso que acho um desperdício desperdiçar o tempo e descartar o amor.
Muito mais belo e forte e mágico e deslumbrante e poderoso é viver.
Não viver desesperadamente, mas viver o suficiente para desesperadamente amar e ser amado ou amada.
Amar.
Ser amada.
Ser amado.
E amar.
E amar.
E amar.
E amar. 
Se amar.
Amar-me.
Ser amado.
Ser amada.
Amar.
E mais nada.

Nenhum comentário:

Postar um comentário