domingo, 22 de maio de 2016

Contraconto (supostamente) leonino

Cidade pequena, próxima a um confinamento. Muito de pacato, tanto de tormento. Postos de saúde em crescente lotação, estômago, intestino, virose, sofrimento.
Um vendedor, bruto e impositivo, esbraveja sem temor: vocês tão bebendo bosta!

Vocês tão bebendo bosta!
VOCÊS TÃO BEBENDO BOSTA!

Quanta grosseria! Quanta ousadia!
Agora que tomo água do poço artesiano, estou tão melhor, quem diria?!

Eis que de repente chega uma figura aberração. Desçe da espaçonave um ser ser explicação.

Vegetarianoque? Qual é mesmo a explicação?

Seria promessa?
Religião?
Coisa de gente da cidade?
Ah, isso na verdade é frescura! Coisa de quem quer chamar a atenção!

E acabou a porra do poema.
(A verba pra educação tem selo Friboi de garantia)

Nenhum comentário:

Postar um comentário